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5 ganhos da intercooperação para sua cooperativa de crédito

No cooperativismo de crédito, a cooperação mútua deve ser vista como uma estratégia para o crescimento e fortalecimento do setor em um mercado cada vez mais competitivo. Agenda prioritária para a Confebras, a intercooperação também está no radar do Banco Central — que aposta na união do cooperativismo de crédito para fortalecer e diversificar o Sistema Financeiro Nacional —, do Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop) e do Conselho Consultivo Nacional do Ramo Crédito (Ceco) do Sistema OCB.

 

A intercooperação está entre os Princípios do Cooperativismo, mas, de modo geral, não é muito praticada. Precisamos trabalhar 24 horas por dia pela intercooperação, colocando o cooperado sempre em primeiro lugar”, afirma o presidente da Confebras, Moacir Krambeck.

 

Nos dias 30 e 31 de agosto, durante o 4º Fórum Integrativo Confebras, cooperativistas de crédito de todo o Brasil terão a oportunidade de conhecer soluções que serão compartilhadas por meio da intercooperação. A programação conta com palestrantes renomados de áreas essenciais para a evolução das cooperativas e dos negócios, assim como para a transformação do princípio da intercooperação em realidade. Quais os ganhos esperados dessa mudança? Você confere abaixo:

 

1- Representatividade

A atuação em conjunto aumenta a representatividade das cooperativas de crédito, garantindo acesso a espaços de interlocução que sozinhas seriam mais difíceis de alcançar. Quer um exemplo? Recentemente o Banco Central aprovou a participação de um consórcio de cooperativas no projeto do Real Digital (Drex). Sozinhos, os sistemas dificilmente seriam escolhidos, a exemplo do que ocorreu com a maioria das fintechs. Além disso, a intercooperação dá mais força política e capacidade de influência para que as cooperativas sejam ouvidas em questões relevantes para o setor, seja junto ao governo, no Parlamento, ou em fóruns econômicos.

Juntas, as cooperativas também somam forças para outra tarefa fundamental de representatividade: comunicar os diferenciais do cooperativismo. Nosso modelo de negócio vai muito além da oferta de produtos e serviços financeiros, pois busca um mundo mais justo e próspero para todos, e a sociedade precisa conhecer essa diferença.

 

2- Maior capacidade de atendimento 

O cooperativismo de crédito tem a maior rede de atendimento do Sistema Financeiro Nacional, com 8.548 postos em todo o país, segundo dados do BureauCoop. As cooperativas de crédito estão em 55,3% dos municípios brasileiros, e em 275 cidades são a única instituição financeira existente, garantindo inclusão bancária e acesso a produtos e serviços justos. A intercooperação pode aumentar essa capilaridade com o compartilhamento de estruturas e a ampliação da rede para lugares em que ainda não há uma cooperativa de crédito presente.

Nos Estados Unidos, por exemplo, as cooperativas financeiras operam juntas em uma rede unificada de caixas eletrônicos pelo país, sem que cada uma tenha que investir em equipamentos próprios. Imagine uma rede semelhante no Brasil? Com a intercooperação isso é possível!

 

3- Diversificação de produtos e serviços 

A intercooperação também pode viabilizar a ampliação do portfólio de produtos e serviços financeiros oferecidos aos cooperados. Com a ajuda mútua, uma cooperativa de crédito com experiência em financiamento rural, por exemplo, pode se juntar a outra que tenha expertise em consórcios e passar a oferecer esse produto a seus cooperados, entre muitas outras possibilidades.

Com a oportunidade de compartilhamento, cada cooperativa pode se especializar em um determinado segmento – seja empréstimo, seguros, previdência e outros – e contar com a cooperação de outras cooperativas para oferecer produtos e serviços que estejam fora de seu escopo principal. Além disso, a troca de experiências e conhecimentos também é uma fonte de inovação para o setor, com soluções construídas coletivamente a partir de desafios em comum.

 

4- Redução de custos 

Com a intercooperação, as cooperativas de crédito podem compartilhar despesas operacionais, como infraestrutura, tecnologia e marketing, o que leva a uma redução de custos para cada cooperativa individualmente. A ideia já está sendo colocada em prática na plataforma Confebras Une, uma iniciativa de serviços compartilhados para conectar cooperativas independentes às centrais e grandes sistemas para melhorar a operação e o atendimento aos cooperados.

A plataforma foi desenvolvida para viabilizar a intercooperação em áreas como tecnologia, exigências dos órgãos reguladores, governança e expansão de produtos e serviços. A Confebras UNE já está funcionando em fase-piloto.

 

5- Melhora da governança

A troca de experiências e conhecimentos entre cooperativas pode contribuir para o desenvolvimento da governança corporativa, levando a uma gestão mais eficiente e transparente, o que beneficia todo o setor. Além de aspectos ligados à gestão financeira, iniciativas de diversidade, inclusão, educação e responsabilidade social e ambiental também podem e devem ser compartilhadas.

O resultado da ajuda mútua é o aumento da resiliência das cooperativas de crédito, que se tornam capazes de atravessar crises econômicas com menos riscos, apoiadas na força coletiva.


 

SERVIÇO

Participe do 4° Fórum Integrativo Confebras e venha colocar em prática soluções para os principais desafios das cooperativas de crédito independentes por meio da intercooperação.

Quando: 30 e 31 de agosto de 2023

Onde:  Hotel Gran Estanplaza Berrini – São Paulo – SP

Quem pode participar: representantes de cooperativas independentes, centrais, sistemas e outras instituições cooperativistas

As inscrições estão abertas!

 

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