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Valorizaremos as vitórias conquistadas e transformaremos os desafios em oportunidades para o crescimento!

Valorizaremos as vitórias conquistadas e transformaremos os desafios em oportunidades para o crescimento!

Conheço bem a história da Confebras e sou muito grato por fazer parte dela nesses últimos dois anos na Diretoria Executiva. Durante trinta anos de plena atividade, a Confederação atravessou dificuldades passageiras e conquistou vitórias marcantes, as quais perpetuaram e fertilizaram empreendimentos cooperativos financeiros por todo o Brasil.

Sem sede própria durante os dez primeiros anos, a Confebras instalava-se nas dependências da Cooperativa de Crédito filiada à qual seu Presidente fosse vinculado. A atuação da Confederação era pautada por ações que objetivavam contribuir para a consolidação do cooperativismo financeiro do Brasil, notadamente por fincar bandeiras buscando espaço como representação política do segmento, além de estabelecer as bases para a busca da melhor maneira de disseminar, nos diferentes rincões do País, a educação cooperativista.
1997 chegou com a novidade da fixação da sede na Capital Federal, importante marco para seu fortalecimento e reconhecimento como uma das instituições credenciadas a cerrar fileiras na defesa do cooperativismo de crédito.

Luta que segue, tutelou o “Movimento Luzzatti” ao posicionar-se contrária à Resolução  2.608/99 do Banco Central, a qual declarava o fim dos primeiros modelos de cooperativas de livre associação. Por ser justa e necessária ao Brasil, a contenda foi vitoriosa, culminando com a substituição da norma pela Resolução 2.771, que revogou os dispositivos que condenavam as Cooperativas Luzzatti à extinção.

Sem dúvidas, esse trabalho, que mobilizou todas as forças do cooperativismo de crédito à época, além de preservar o pioneirismo das cooperativas que integravam o Movimento Luzzatti, possibilitou o surgimento de novos modelos e novas formas de reconhecer a importância das cooperativas “abertas” para o sistema financeiro, desaguando atualmente nas Cooperativas de Crédito de Livre Admissão.

A Confebras, hoje, estimulada pelos parceiros a ocupar cada vez mais seu espaço como instituição relevante ao SNCC, focaliza sua ação na divulgação da educação cooperativista e financeira, notadamente junto a crianças e jovens; encara o desafio de capacitar com excelência dirigentes e funcionários das afiliadas; é responsável pela única editora no Brasil que lança obras com temáticas exclusivamente ligadas ao cooperativismo; e organiza o maior evento que congrega pensadores, dirigentes e colaboradores das instituições vinculadas ao SNCC – o CONCRED. Na última edição, na cidade do Rio de Janeiro, foram mais de 1.500 participantes, muitos debates, oportunidades de intercooperação e permuta de boas práticas.

Creio que o maior trunfo dessa entidade é ser a voz suprassistêmica do SNCC perante os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. É ser a caixa de ressonância na qual os grandes sistemas e as cooperativas de qualquer porte ou classificação podem amplificar suas reivindicações e conquistas. É praticar verdadeiramente a intercooperação e a gestão democrática, princípios basilares do cooperativismo.

Daí vem a firme e incessante atuação junto ao Conselho Especializado de Crédito Cooperativo (CECO) da OCB, organismo que ajudou a estruturar. Nesse palco, a Confederação defende a bandeira da uni multiplicidade cooperativista, com todos os Sistemas focados em um só ideal, integrados de forma intercooperativa e fortalecidos na mesma causa.

Nesta luta se irmanam outros importantes parceiros, como os Sescoop Nacional e Estaduais, o Bancoob, o Bansicredi e as demais Confederações, que juntos integram a potente engrenagem do modelo cooperativista financeiro no Brasil.

Nesta gestão que se inicia na Confebras, em que pesem as realizações recentes, grandes desafios se apresentam. Conquistar maior representatividade institucional; contribuir para o desenvolvimento e acreditação das lideranças cooperativistas; incentivar a eficiência operacional interna; trabalhar para a integração das cooperativas chamadas “independentes” e expandir a educação financeira e cooperativista. Estamos entusiasmados com todo o trabalho que precisamos fazer e comprometidos com o ideal cooperativista.

Vamos em frente! Queremos contar com as sugestões, reclamações e contribuições de qualquer espécie que ajudem a elevar a Confebras à posição de liderança suprassistêmica que fortaleça o cooperativismo financeiro com ideias, debates, inovação, ações estruturadas e, sobretudo, proporcione o crescimento e a sustentabilidade do SNCC. Somos parceiros.

Por Kedson Macedo – Presidente da Confebras

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