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Qual o papel dos dados aí na sua cooperativa?

Eles estão em alta: todas as grandes discussões de gestão falam de decisões baseadas em dados, data-centric design e a famosa cultura de dados, mas será que, na prática, estamos aplicando esses conceitos de forma a potencializar os resultados das nossas ações? 

Apesar de estudos como o do Google, em parceria com o Boston Consulting Group (BCG), provarem que organizações maduras em análise de dados podem ter vantagens significativas, como um aumento de 20% nas receitas e uma redução de até 30% dos custos, o mercado brasileiro ainda tem muito a crescer quando o assunto é abandonar as verdades absolutas e buscar respostas nas informações: 61% das organizações entrevistadas se enquadram nas categorias iniciais do estudo (nascentes ou emergentes).

 

Uma cultura de dados

Mas o que significa maturidade no tratamento de dados? Recolher dados do consumidor? Integrar dados? Cruzar dados de mercado e dados internos? A resposta é sim e não. Uma cultura de dados é, sim, sobre coletar dados de variadas fontes, mas ela não quer dizer que os gestores devem passar horas e horas imersos em planilhas e gráficos antes de tomar qualquer decisão. 

A premissa de uma cultura de dados madura é o uso estratégico dessas informações. Ela deve estar difundida entre os diferentes níveis da organização, de forma que todos valorizem, pratiquem e incentivem o uso de dados para a descoberta de respostas embasadas que, de outra forma, seriam achismos. Ou seja, mais que uma atitude isolada de lideranças, uma cultura de dados bem disseminada é a integração dos dados nas operações, na mentalidade e na identidade de uma organização. 

Dá trabalho, exige investimento e mudanças culturais na cooperativa, mas as vantagens de uma cultura de dados sólida compensa o esforço. 

 

Vantagens de uma cultura de dados sólida

Personalização de estratégias – Ofereça experiências cada vez mais personalizadas e customizadas ao seu público conhecendo melhor suas necessidades.

Redução de desperdícios – Compreendendo seu processo a partir de dados, é possível identificar falhas e oportunidades para otimizar o trabalho.

Inovação – Inovar não é só inventar ideias novas do zero, pode ser também mudar processos para resolver problemas antigos. E só resolve novos problemas quem os conhece!

Maior chance de sucesso – A matemática está ao seu lado na hora de tomar decisões!

Visão clara de desempenho e resultados – Com metas bem desenhadas e acompanhamento constante de dados, fica fácil entender os resultados.

 

Cultura de dados no cooperativismo financeiro

O cooperativismo é inovador por natureza, e é claro que não faltam cases de coops que já entenderam a importância dos dados para uma gestão efetiva. E a Confebras, que é a Confederação Brasileira das Cooperativas de Crédito, não ficou de fora: o BureauCoop, a plataforma de dados do Sistema Nacional do Cooperativismo de Crédito, foi reformulada para ficar mais moderna, completa e intuitiva. Agora, ela permite acesso a dados ainda mais específicos e com filtros mais inteligentes, possibilitando comparações dentro e fora do SNCC, históricos mais detalhados e muito mais! Um trabalho feito a partir da intercooperação entre a equipe de BI da Confebras e representantes do Banco Central do Brasil, Ocesc e FGCoop. 

Confira as principais novidades do BureauCoop:

 

  • Panorama do SNCC: Os dados oficiais do SNCC, que traçam um panorama do cooperativismo de crédito, antes disponíveis com relação ao levantamento trimestral mais recente, poderão ser consultados desde março de 2010. Isso mesmo, agora é possível voltar no tempo. 

 

  • Evolução do SNCC: Outro painel BureauCoop que agora ser filtrado desde a estrutura sistêmica, até a cooperativa singular, passando por confederações, cooperativas centrais, critério de associação, categoria e informações geográficas. Uma opção que se aplica à consulta por ativos totais, carteira de crédito, patrimônio líquido, resultado e postos de atendimento, depósitos totais e cooperados, antes disponíveis apenas por região e estado. Anteriormente, a representação da evolução se dava apenas por filtros geográficos. Além disso, na nova versão, o usuário pode determinar períodos a serem analisados.

 

  • Representação no SFN: outra novidade é a exibição dos percentuais em relação ao Sistema Financeiro Nacional, a ser definido pelo filtro escolhido. O que isso quer dizer? Que é possível explorar o protagonismo das instituições cooperativas para além do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), e visualizar na prática a participação no Sistema Financeiro Nacional.

 

  • Histórico de cooperados: informações de representações trimestrais do número de cooperados no cooperativismo de crédito, que retroagem até 2016, conforme disponibilização realizada pelo Banco Central. Outra novidade deste painel é o gráfico que traça um paralelo entre a variação dos percentuais do crescimento populacional X número de cooperados X participação de cooperados face ao total da população. 

 

  • Ranking aprimorado: anteriormente representado apenas pela disponibilização mais recente, agora o painel de ranking também retroage até o primeiro trimestre de 2010. Além disso, você conta agora com um painel mais robusto, com informações de UF, município, filiação da cooperativa e representação em percentual da participação da coop no SNCC, que também determina uma participação geral conforme grupos de filtros.

 

  • Carteira de Crédito: a nova versão do BureauCoop tráz a Carteira de Crédito Ativa segmentada, o que possibilita observar o comportamento dos tipos de crédito por modalidade, prazo e vencimento PF e PJ, por atividade econômica (CNAE), por porte do tomador e por quantidade de clientes e operações. Na disponibilização anterior, apenas o número absoluto era apresentado.

Clique aqui e acesse agora o novo BureauCoop para ver todos os dados, funcionalidades e filtros que esperam por você!

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